domingo, 22 de junho de 2008

Cibercultura

LÉVY,Pierre. Cibercultura.Trad. de Carlos Irineu da Costa-Ed. 34, coleção Trans. P.21 à 27.

O autor coloca várias questões sobre a cultura em rede, sobre os fenômenos tecnológicos, como se desenvolve esses fenômenos na sociedade entre outras questões.

A Metáfora do Impacto é Inadequada

No texto o autor levanta a questão que a metáfora do impacto é inadequada.
Existe uma parceria da técnica + com a ciência = formando as tecnologias.

No primeiro momento os computadores eram restritos, eram somente para uso político, eram usados em estratégicas de guerra, (exemplo guerra fria) existe apropriações em determinadas épocas das formas tecnológicas.

A abertura começa na década de 70, onde há uma nova idéia de “expressão”, uma abertura para a democratização.
Existe um valor dado a técnica, com relação a cultura e a sociedade: A técnica é um produto humano, que é construído pela sociedade que produz costumes, culturas ou fundo sócio técnico, participantes da história enquanto sujeitos culturais sociais.

O que pode ser impactante?

Questões geralmente ligadas a fatos modernos, que atinge maior número de pessoas.
Na visão do autor esta ligada a aceleração tecnológica, e o que pode ser impactante no passado pode não ser impactante hoje.

As tecnologias podem ser:
  • Determinantes
  • Condicionantes

A tecnologia ela pode ser mais condicionante do que determinista, ou seja o individuo e que constrói que determina mais do que é condicionado.
A tecnologia não é impactantee porque ela é o produto da cultura, mas porque o homen constrói essa sociedade.
A informática, ou acesso a informação pode incluir ou pode ser instrumento de exclusão, o individuo pode ser condicionado ou poder determinar suas escolhas ou caminhos para esse acesso.

O acesso a informação pode ser de apropriação da elite, ela pode não produzir essa tecnologia, mas pode apropriar para controlar, dominar.
O autor é contrario ao “Marxismo”, que utiliza do trabalho e do capital para chegar ou ter acesso a informação, se apropria delas para dominação.

Para o autor as técnicas não é um fenômeno que aponta caminhos, determinam como deve ser as coisas e mais ele coloca que esse fenômeno não deve ser um objeto de único dono.

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