sábado, 28 de junho de 2008

Programa da Sociedade da Informação


O que é o programa?

O Programa Sociedade da Informação, lançado em 1999 pelo Ministério da Ciência e Tecnologia foi concebido para preparar a nova geração de redes, viabilizando um novo estágio de evolução da Internet e suas aplicações no país.
Constitui um conjunto de iniciativas, coordenadas pelo MCT, que prevê ações dos governos federal, estaduais, municipais, junto com a iniciativa privada.
O programa pretende viabilizar um novo estágio de evolução da Internet e suas aplicações no Brasil, tanto na capacitação de pessoal para pesquisa e desenvolvimento quanto na garantia de serviços avançados de comunicação e informação. Faz parte do Plano Plurianual 2000-2004.

Quais são seus objetivos e metas?

Sua meta é criar, nos próximos quatro anos, as bases para que aumente substancialmente a participação da economia da informação no Produto Interno Bruto (PIB) – hoje estimada em dez por cento. A indústria e as empresas brasileiras deverão ser os setores mais beneficiados, tornando-se mais competitivos no mercado internacional.
Existem hoje no País cerca de 3,8 milhões de computadores conectados à Internet. Mantido o ritmo atual de crescimento, esse número dobrará em menos de quatro anos, podendo comprometer a velocidade e qualidade das conexões e esgotar em pouco tempo o potencial de ingresso de novos usuários.
O Programa Sociedade da Informação tem como um de seus objetivos evitar esse esgotamento e contribuir para reduzir as desigualdades sociais e regionais. Para isso, pretende disseminar o uso do computador em todo o território nacional e criar condições para que o maior número de brasileiros possa acessar a Internet.

Suas propostas?

São implantação de projetos pilotos utilizando tecnologias das Remavs envolve 79 instituições parceiras. As redes hoje estão interconectadas a uma velocidade de apenas 34 Mbps. A meta, no entanto, é atingir em quatro anos a faixa de 1,2 Gbps. Nessa etapa, o MCT e o Ministério da Educação terão interligado na rede todas as instituições federais de ensino superior e institutos de pesquisa do país.
Já está acertada, também, a participação do Brasil no Projeto Internet-2 americano, por intermédio da interconexão das redes acadêmicas dos dois países e de experimentos conjuntos.

Aplicações:

O Programa Sociedade da Informação está estruturado em oito linhas de ação e em dez áreas de atuação. As linhas de ação indicam a direção dos projetos:

As oito linhas são:
  1. Pesquisa e desenvolvimento em tecnologias-chave;

  2. Prototipagem de aplicações estratégicas;

  3. Implantação de infra-estrutura avançada para pesquisa e ensino;

  4. Fomento a informações e conteúdos;

  5. Fomento a novos empreendimentos;

  6. Apoio a difusão tecnológica;

  7. Apoio a aplicações sociais;

  8. Governança no mundo eletrônico.

As dez áreas de atuação são:
Já as áreas de atuação estabelecem um conjunto de objetivos globais, com prioridade para ciência, tecnologia e educação e cultura, considerados indutores dos demais:



  1. Ciência e Tecnologia:
    Colaboração e condução de experimentos cooperativos e disseminação de informação científica e tecnológica.

  2. Educação:
    educação a distância de qualidade e bibliotecas temáticas digitais.

  3. Cultura:
    criação e difusão cultural com ênfase nas identidades locais, seu fomento e preservação.

  4. Saúde:
    Protótipos de serviços de referência em atendimento, telemedicina e de informação em saúde.

  5. Aplicações Sociais:
    Mundo virtual como habilitador de competências e de participação social.

  6. Comércio Eletrônico:
    Ambientes de comércio eletrônico e transações seguras através da rede.

  7. Informação e Mídia:
    meios, processos e padrões para publicação e interação; propriedade intelectual e negócios de conhecimento.

  8. Atividades de Governo:
    Integração e maximização de ações públicas para a cidadania, transparência das ações e melhoria da qualidade dos serviços.

  9. Educação para a Sociedade da Informação:
    Treinamento e formação tecnológica; popularização da cultura digital.

  10. Educação para a Sociedade da Informação:
    Treinamento e formação tecnológica; popularização da cultura digital.

domingo, 22 de junho de 2008

Da tecnologia à comunicação educacional

Da tecnologia à comunicação educacional:

Tópicos principais:
O texto não pretende esgotar e nem solucionar a problemática referida a integração das Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC) nos processos educacionais.

Analisa as abordagens explicativas e indicas as contribuições e lacunas.

Os princípios teóricos utilizados foram à prática da própria educadora e pesquisadora em educação e comunicação.

Outro princípio foi à integração das TIC à educação. Seu pleno sentido se confirmará quando realizada em sua dupla dimensão:
  • Ferramentas pedagógicas;
  • Objetos de estudos.

Assim ocorrera a formação, apropriação ativa critica e criativa destas tecnologias pelo professor aluno. Professor este sintonizado com as novas aspirações das novas gerações.Para a Unesco a educação para as mídias é condição sine quando é da educação
para a cidadania.
Ela ainda vê como um instrumento fundamental para as reduções das desigualdades sociais, meio de democratização das oportunidades através do bacesso ao saber.
Tentando explicar o papel das tecnologias na nossa sociedade contemporânea,ela discute “A cibercultura e a metáfora do impacto”, reconhecendo ser fenômenos importantes para o campo da educação.
Seus impactos e efeitos das técnicas eletrônicas de comunicação sobre os modos de produção e reprodução da vida social.
Cita o autor Mc Luhar que busca em Platão em sue diálogo com Fedro onde discute o impacto da escrita sobre a inteligência e a memória assim como a relação das tecnologias sobre a sociedade atual e das TIC.
Outra metáfora para explicar o impacto das tecnologias é do Frankenstein, criatura que escapa ao controle do seu criador. O que ocorrerá com o desenvolvimento desenfreado das novas tecnologias da informação, especialmente a inteligência artificial, visão redutora da inteligência humana.
E, as mutações ocorridas nos comportamentos sociais e na educação, criando uma escola paralela a sociedade Digitalizada.


A sociedade digitaliza:

  1. As redes: enormes transporte de informações banalizada.

  2. A informação como uma nova moeda de troca, nova medida de valor, uma nova
    ficha simbólica.

A autora volta a questionar o que seja esta TIC? São o resultado da fusão de três
grandes vertentes técnicas:

  1. A informática;
  2. As telecomunicações;
  3. E as mídias.
  • Para compreender o seu impacto na sociedade é necessário ir além das técnicas:“apocalípticas”.

  • Valorizar o sujeito como protagonista da sua realidade e não como “receptores”.

A autora em discordância de alguns autores que afirma que não existe o “impacto” das tecnologias. Ela pergunta por que assustamos com a violência juvenil e infantil, já são produzidas nos vídeo games?
Ela tem vários questionamentos quanto o papel da instituição escolar, suas finalidades, o que realmente pretende e sua competência na formação do cidadão.

Tecnologias e Educação:

  • A exirgencia : Mediatização: Da tecnologia à comunicação educacional.
    A mediação terá sua verdadeira função quando se tem conteúdos e obejetivos pedagógicos definidos.
  • Mediatizar : conhecendo bem a sua função


Novos professores, outros alunos:

  • Do livro e do quadro de giz à sala de informática. Os mesmos professores, porém outros alunos.
  • O que fazer? Considerar a interdisciplinaridade, estocagem de informações e o redimencionamento do papel do professor.


Seminário: Grupo I e II: A Divisão do Trabalho

DURKHEIM, Émile. Da divisão Trabalho Social. Trad. Eduardo Brandão-2ª Ed.-São Paulo: Martins Fontes,1999. P.1 à 9.
Introdução

Adam Smith tenta teorizar a questão do fenômeno trabalho, a sua importância: “Conquanto a divisão do trabalho não date de ontem, foi só no fim do século passado que as sociedades começaram a tomar consciência dessa lei, ou de que havia leis”.
Hoje não há mais ilusão quanto as tendências de nossa indústria moderna, ela vai cada vez mais no sentido dos mecanismos poderosos, dos grandes agrupamentos de forças e capitais e, por conseguinte, da extrema divisão do trabalho.
A divisão do trabalho não é especifica do mundo econômico, ocorre em vários setores da sociedade. A medida que o princípio da divisão do trabalho recebe uma aplicação mais completa, a arte progride, o artesão retrocede, de maneira geral.
Essa divisão passa a aparecer apenas como uma forma particular de todo processo geral, ela se torna um bem e passa a ser necessária para que a base social se torne fundamentais para se manter a ordem social.
Hoje o homem diferente daquele de outrora, precisa se aperfeiçoar, aprender seu papel, e tornar-se capaz de cumprir sua função, mas capazes de prestar outras mais.


Investigação sobre a natureza e as causas da Riqueza das Nações:

O autor inicia dizendo que a divisão do trabalho vem causando o desenvolvimento da produtividade. Quando a atividade envolve muitas operações, a boa divisão do trabalho faz com que produza mais em menos tempo (fábrica de alfinetes). Assim os trabalhadores ocupam um espaço menos à vista do observador. Enquanto que nas grandes fábricas isto é quase que impossível devido à quantidade de pessoas e os grandes espaços. Embora em muitos casos não seja possível subdividir o trabalho em operações tão simples.
Na busca de maior produtividade surge os ramos industriais, acentuando cada vez mais a divisão do trabalho (cita pág 8).
Entretanto, alguns ramos de atividade não aceita tantas subdivisões como no caso da agricultura que é o inverso da industria.

A divisão do trabalho trouxe aumento na produção devido a três justificativas:
  • A invenção de máquinas;

  • Melhor capacitação dos trabalhadores;

  • A realização da atividade em menor tempo.

Estes três itens bem vinculados foi o alcance rapidamente dos objetivos e mais lucros à industria.

A Divisão do trabalho:

O mais antigo principio inovador do modo capitalista de produção foi a divisão do trabalho, permanecendo como princípio fundamental da organização industrial.
A terminologia do trabalho segundo Marx, deriva do trabalho humano, pois difere do animal que não tem essa função, o homem sabe como produzir de acordo com o padrão de cada espécie.
A divisão social do trabalho na oficina é produto peculiar da sociedade capitalista, ela divide a sociedade entre ocupações.
Ainda no capitalismo, os produtos da divisão social do trabalho são trocados como mercadorias, enquanto os resultados da operação do trabalhador parcelado não são trocados dentro da fábrica como mercado, mas são todos possuídos pelo mesmo capital. Enquanto a divisão social do trabalho subdivide a “sociedade”, a divisão parcelada do trabalho subdivide o “homem”.
Segundo Durkheim, a divisão do trabalho na sociedade cresceu a medida que sua aplicabilidade ao mundo moderno diminuiu. Ele continua a seu modo, evitando resolutamente as condições sociais especificas sob as quais se desenvolve a divisão do trabalho em nossa época, enaltecendo sempre a proposição de que: “O ideal de fraternidade humana só pode ser realizado na razão do progresso da divisão do trabalho”.
A divisão do trabalho na produção começa com análise do processo de trabalho, tal análise ou separação, de fato, é característica em todo o processo de trabalho organizado por trabalhadores para ajustar-se às suas próprias necessidades.

O autor levanta uma questão no texto: "Que o trabalhador pode parcelar o processo, mas ele jamais se converte num trabalhador parcelado pela vida afora, esta é a contribuição do capitalista".
Para alguns pensadores a divisão do trabalho que aumenta a produtividade, e esse importantíssimo princípio que significa que dividir ofícios barateia suas partes individuais, numa sociedade baseada na compra e venda da força de trabalho.

O princípio de Babbage: É fundamental para a evolução da divisão do trabalho na sociedade capitalista, ele exprime que a divisão se dá sobre o aspecto social. Traduzindo em termo de mercado, isto significa que a força do trabalho capaz de executar o processo pode ser a comprada mais barato com elementos dissociados do que como capacidade num só trabalhador. O modo capitalista de produção cria uma população trabalhadora ajustada às suas necessidades.
A força do trabalho converte-se numa mercadoria. Suas utilidades não mais são organizadas de acordo com as necessidades e desejos dos que a vendem, mas antes de acordo com as necessidades de seus compradores que são, em primeiro lugar, empregadores à procura de ampliar seu valor de seu capital. Surgindo uma lei de divisão do trabalho capitalista, onde desse modo, é dada uma estrutura a todo o processo de trabalho que em seus extremos polariza aqueles cujo tempo é infinitamente valioso e aqueles que cujo tempo quase nada vale, não sendo a única força que age no trabalho, mas no geral sendo a mais forte e de valia.

A revolução e a tecnologia

CASTELLS, Manuel. A sociedade em Rede, in: A era da informação: economia, sociedade e cultura. Trad. Roneide Venâncio Majer. At. Jussara Simões- São Paulo.SP: Ed. Paz e Terra,1999. P. 67.
A Revolução da tecnologia da informação:

A revolução e a tecnologia:

Segundo Stephen J. Gould: “O conceito de que toda mudança deve ser suave, lenta e firme” E a tecnologia para Harvey Brooks e Daniel Bell é o: “Uso de conhecimentos científicos para especificar as vias de se fazerem as coisas de uma maneira reproduzível.
Entre as tecnologias de informações são incluídas: Os conjuntos convergentes de tecnologias em microeletrônicas, computação(software e hardware), telecomunicações/radiofusao, e opteletronica, a engenharia genética e seu crescente conjunto de desenvolvimentos e aplicações.

Educação, comunicação e tecnologia



CASTELLS, Manuel. A sociedade em Rede, in: A era da informação: economia, sociedade e cultura. Trad. Roneide Venâncio Majer. At. Jussara Simões- São Paulo.SP: Ed. Paz e Terra,1999. P. 40 à 67.

Educação, comunicação e tecnologia

Prólogo: A rede e o ser

No fim do segundo milênio da Era Cristã, vários acontecimentos de importância histórica transformaram o cenário social da vida humana. Uma revolução tecnológica concentradas nas tecnologias de informação começou a remodelar a base material da sociedade em ritmo acelarado.
Em todo mundo a globalização da economia, há um colapso do estatismo soviético, com fim do comunismo, há um reestruturação do capitalismo, as empresas passam a funcionar em redes e as relações de trabalho se diversificam.
Para Castel: “A medida que a sociedade se organiza em rede ela contribui para a construção do ser”.
As mudanças sociais soa tão drásticas quanto os processos de transformação tecnológica e econômica. Apesar de todas as dificuldades do processo de em varias sociedades. Desse modo, os relacionamentos entre os sexos tornaram-se, na maior parte do mundo, um domínio de disputas, em vez de uma esfera de reprodução cultural.
A identidade esta se tornando o principal e, as vezes a única fonte de significado em um período histórico caracterizado pela ampla desestruturação das organizações, deslegitimação das instituições, enfraquecimento de importantes movimentos sociais e expressões culturais efêmeras. Enquanto isso, as redes globais de intercâmbios instrumentais conectam e desconectam indivíduos.

A tecnologia, sociedade e transformação histórica
A revolução tecnológica da informação será meu ponto inicial para analisar a complexidade da nova economia, sociedade e cultura em formação.
A tecnologia não determina a sociedade, nem a sociedade escreve o curso da transformação tecnológica e aplicações sociais, de forma que o “produto” o “resultado” final depende do complexo padrão interativo.
Entretanto, embora não determine a tecnologia, a sociedade pode sufocar seu desenvolvimento principalmente por intermédio do Estado.
Embora não determine a evolução histórica e a transformação social, a tecnologia ou sua falta incorpora a capacidade de transformação das sociedades, bem como os usos que as sociedades, sempre em um processo conflituoso, decidem dar ao seu potencial tecnológico, ou seja embora não determine a tecnologia a sociedade pode sufocar seu desenvolvimento principalmente por intermédio do Estado.
A importância das estratégias estatais pode influenciar no avanço tecnológico, admitindo todo o contexto histórico, exemplo da potência japonesa, que se tornou grande participante internacional nas indústrias de tecnologia de informação.
O processo histórico em que esse desenvolvimento de forças produtivas ocorre assinala as características da tecnologia e seus entrelaçamentos com as relações sociais.
Não é diferente no caso da revolução tecnológica atual. Originando-se e difundido-se em um período histórico de reestruturação global do capitalismo, para o qual é ferramenta básica.

Informacionalismo, industrialismo, capitalismo, estatismo: Modos de desenvolvimentos e modos de produção:

A revolução da tecnologia da informação foi essencial para a implementação de um importante processo de reestruturação do sistema capitalista a partir da década de 1980.
Nesse processo, o desenvolvimento e as manifestações dessa revolução tecnológica foram moldados pelas lógicas e interesses do capitalismo avançado, sem se limitarem às expressões desses interesses. O sistema alternativo de organização social presente em nosso período histórico, o estatismo, também tentou redefinir os meio de consecução de seus objetivos estruturais.
É essencial para o entendimento da dinâmica social, manter a distância analítica e a inter-relação empírica entre os modos de produção (capitalismo e estatismo) e os modos de desenvolvimento (industrialismo, informacionalismo).
Sob o ponto de vista teórico as sociedades estão organizadas em processos estruturados por relações historicamente determinadas de produção, experiência e poder.
A tecnologia é a forma especifica da relação entre a mão-de-obra e a matéria com base em energia, conhecimentos e informação.

O produto do processo produtivo é usado pela sociedade de duas formas:

  • Consumo
  • Excedente
As estruturas sociais interagem com os processos produtivos determinando as regras para a apropriação, distribuição e uso do excedente. Essas regras constituem modos de produção, e esses modos definem as relações sociais de produção, determinando a existência de classes sociais, constituídas como tais mediante sua prática histórica.
As relações sociais de produção, e modos de produção determinam a apropriação e os usos do excedente.
O nível desse excedente determinando pela produtividade de um processo produtivo específico, ou seja, pelo índice do valor de cada unidade de produção em relação ao valor de cada unidade de insumos. Dessa forma, os modos de desenvolvimento são os procedimentos mediante os quais os trabalhadores atuam sobre a matéria para gerar o produto.
O que é especifico ao modo informacional de desenvolvimento é a ação de conhecimentos sobre os próprios conhecimentos como a principal fonte de produtividade.
Cada modo de desenvolvimento, tem um principio de desempenho estruturalmente determinado que serve de base para a organização dos processos tecnológicos: o industrialismo que é voltado para o crescimento da economia e o informacionalismo visa o desenvolvimento tecnológico, a acumulação de conhecimentos e maiores níveis de complexidade do processo de informação.
O fator histórico mais decisivo para a aceleração, encaminhamento e formação do paradigma da tecnologia da informação e para a indução de suas conseqüentes formas sociais foi e é o processo de reestruturação capitalista, empreendido desde os anos 80, de modo que o novo sistema econômico e tecnológico pode ser adequadamente caracterizado como capitalismo informacional.
Embora a reestruturação do capitalismo e a difusão do informacionalismo fossem processos inseparáveis em escala global, as sociedades agiram, reagiram a esses processos de formas diferentes, conforme a especificidade de sua história, cultura e instituições.
O ser na sociedade informacional

As novas tecnologias da informação estão integrando o mundo, em redes globais de instrumentalidade. A comunicação medida por computadores gera uma gama enorme de comunidades virtuais.

Raymond Barglow aponta: “ O fato paradoxal de que, embora aumentem a capacidade humana de organização e integração, ao mesmo tempo os sistemas de informação e a formação de redes subvertem-se o conceito ocidental tradicional de um sujeito separado, independente: A mudança histórica das tecnologias mecânicas para as tecnologias de informação ajuda a subverter as noções de soberania e auto-suficiência que serviam de âncora ideológica à identidade individual, resumindo a tecnologia esta ajudando a desfazer a visão do mundo por ela provinda do passado".
A identidade vem crescendo a partir de hipóteses: A busca de uma nova identidade partilhada, reconstruída ou também devem ser encontradas num nível mais amplo, relacionados aos macroprocessos de transformação institucional que estão ligados, em grande medida, ao surgimento de um novo sistema global (a globalização).
O surgimento do fundamentalismo religioso também parece estar ligado a uma tendência global como a crise institucional.
“Quando a rede desliga o Ser, o Ser, o individual ou o coletivo, constrói seu significado sem a referência instrumental global: o processo de desconexão torna-se recíproco após a recusa, pelos excluídos, da lógica unilateral de dominação estrutural e exclusão social”. (p. 60)

Cibercultura

LÉVY,Pierre. Cibercultura.Trad. de Carlos Irineu da Costa-Ed. 34, coleção Trans. P.21 à 27.

O autor coloca várias questões sobre a cultura em rede, sobre os fenômenos tecnológicos, como se desenvolve esses fenômenos na sociedade entre outras questões.

A Metáfora do Impacto é Inadequada

No texto o autor levanta a questão que a metáfora do impacto é inadequada.
Existe uma parceria da técnica + com a ciência = formando as tecnologias.

No primeiro momento os computadores eram restritos, eram somente para uso político, eram usados em estratégicas de guerra, (exemplo guerra fria) existe apropriações em determinadas épocas das formas tecnológicas.

A abertura começa na década de 70, onde há uma nova idéia de “expressão”, uma abertura para a democratização.
Existe um valor dado a técnica, com relação a cultura e a sociedade: A técnica é um produto humano, que é construído pela sociedade que produz costumes, culturas ou fundo sócio técnico, participantes da história enquanto sujeitos culturais sociais.

O que pode ser impactante?

Questões geralmente ligadas a fatos modernos, que atinge maior número de pessoas.
Na visão do autor esta ligada a aceleração tecnológica, e o que pode ser impactante no passado pode não ser impactante hoje.

As tecnologias podem ser:
  • Determinantes
  • Condicionantes

A tecnologia ela pode ser mais condicionante do que determinista, ou seja o individuo e que constrói que determina mais do que é condicionado.
A tecnologia não é impactantee porque ela é o produto da cultura, mas porque o homen constrói essa sociedade.
A informática, ou acesso a informação pode incluir ou pode ser instrumento de exclusão, o individuo pode ser condicionado ou poder determinar suas escolhas ou caminhos para esse acesso.

O acesso a informação pode ser de apropriação da elite, ela pode não produzir essa tecnologia, mas pode apropriar para controlar, dominar.
O autor é contrario ao “Marxismo”, que utiliza do trabalho e do capital para chegar ou ter acesso a informação, se apropria delas para dominação.

Para o autor as técnicas não é um fenômeno que aponta caminhos, determinam como deve ser as coisas e mais ele coloca que esse fenômeno não deve ser um objeto de único dono.

Sociedade da Informação e Educação

Sociedade da Informação e Educação:


Vladimir de Paula Brito

No texto Vladimir inicia com um panorama sobre a história da informação antes e até o dia de hoje, o acesso a ela pela população e faz uma relação com a educação.
Ele faz um panorama entre o fim da segunda guerra e a grande crise do petróleo na década de 70 que foi a reestruturação da França e Inglaterra. Quando o mundo se divide em dois blocos:

  • O Capitalismo
  • O Socialismo

A guerra seria o mecânismo para sair da crise. Com um terço da economia do Globo era social e o restante do mercado já estavam ocupado, outro mecanismo para soluções destas questões. O que seriam conhecidos como: Neoliberalismo e globalização econômica. Nestes casos a tecnologia da informação seria uma ferramenta indispensável. Tendo como objetivo a recolonização dos Países do terceiro mundo pela via econômica e não pela militar como outrora.

o Renascimento da Teoria Pós-Industrial


KUMAR, krishan. Da sociedade pós-industrial à moderna: novas teorias sobre o mundo contemporâneo. Trad. Ruy Jungmann – Rio de Janeiro: Ed. Jorge Zahar, 1997.13-17pp.

Introdução: o Renascimento da Teoria Pós-Industrial:

No texto autor coloca a questão : " Que rótulos podem adquirir vida própria".

As teorias: Pós-modernidade e Pós-industrial: Tiveram como seu divulgador o sociólogo de Harvard, Daniel Bell e Alvim Toffer. Em suas obras chamava a atenção de seus leitores para se prepararem para a transição possível da nova sociedade pós-industrial que seria tão diferente da industrial quanto a reforma agrária.
O industrialismo clássico e o tipo de sociedade analisada por Marx, Weber e Durkhein não mais existiam.
A informática que nasce na década de 40, é bem recebida sob o conceito de sociedade de informação, o que se ajusta muito bem à tradição liberal, progressista do pensamento ocidental.

A tecnologia da informação é quem vai sustentar o capitalismo que é chamado de pós-fordismo.
O autor discute sobre as teorias Pós-Industrial que são :

  • Teoria da Sociedade da Informação: tradição liberal, ideologia do racionalismo e do progresso (Daniel Bell).
  • Teoria Pós-Fordismo: Mudanças nos meios de produção, o capitalismo como motor das mudanças e Marx como um pensador importante.
  • Teoria da sociedade pós-moderna ou pós-modernista: Acolhe todas as formas de mudança (cultural, política e econômica).
    Nenhuma destas teorias é consideradas “vetor” do movimento em direção à pós-modernidade.







sábado, 14 de junho de 2008

OLA TURMA !!!!!!!!!!!!!!!!

OI TUDO BEM!!!!!!!!!!!!!!!
JÁ CONSEGUIRAM, AH!!!!!!!!!!!!!!!!!